As Equações de Maxwell
No final do século XIX, James Clerk Maxwell concebeu um conjunto de quatro equações relacionadas aos campo elétrico (
) e ao campo magnético (
). A descrição envolvecargas elétricas e correntes elétricas (cargas se movendo), juntamente com a chamada força de Lorentz, que para uma carga puntiforme
vale
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conseguem descrever todos os fenômenos eletromagnéticos até então observados.
Na verdade, para ser mais preciso, com exceção de uma equação que Maxwell de fato contribui para a sua formulação, três delas já eram bem conhecidas na sua época. São elas a lei de Gauss (da eletricidade e do magnetismo) e a lei de indução de Faraday.
De qualquer forma, isso de forma alguma tira os méritos de Maxwell, já que ao identificá-los como as equações fundamentais e que após uma manipulação algébrica, descobriu que campos magnético e elétrico podem se propagar de forma muito parecida a uma onda mecânica (o som, por exemplo); chamamos essa propagação de onda eletromagnética, onde a luz é um caso particular dessa onda.
É importante ressaltar que no século XIX, antes dos estudos Maxwell, a natureza da luz não era perfeitamente compreendida. Hoje em dia, dizer que a luz é um tipo de onda eletromagnética só é possível graças a essa compreensão provida pelas equações de Maxwell.
As equações de Maxwell são apresentadas a seguir e para uma compreensão completa delas, são necessários estudos mais aprofundados em cálculo diferencial e integral, o que é facultativo ao leitor, haja vista que o foco desse tratamento são os resultados obtidos através dessas equações.
![Rendered by QuickLaTeX.com \[(I)\ \nabla\times \vec{B} = \mu _{0}j + \varepsilon _{0}\mu _{0}{}\frac{\partial \vec{E}}{\partial t}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-af42a635c79d7c66ff13ccf2f23d557f_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[(II)\ \nabla\times \vec{E} = -\frac{\partial \vec{B}}{\partial t}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-961fe8ce7505947e0802ad80fe70cfec_l3.png)
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As equações apresentam-se em sua forma diferencial, podendo ser escritas também na forma integral.
O vídeo a seguir é sugerido como material complementar ao assunto, no qual é discutido o conceito de divergente e rotacional. Esses conceitos serão abordados adiante quando da discussão das Equações de Maxwell.
As equações de Maxwell produzem dentre outras conclusões, um valor para a velocidade de propagação da luz. A dedução matemática a seguir mostra como obter tal resultado a partir das equações propostas e de suas soluções.
Para a obtenção das soluções dessas equações, serão definidas o que se chamam condições iniciais.
- A equações serão aplicadas a regiões do espaço desprovidas de carga elétrica e de corrente elétrica. O objetivo é encontrar um conjunto de soluções para as equações de Maxwell que independam de tais grandezas.
- Fica estabelecido que tais soluções dependam de apenas uma coordenada espacial e do tempo.
O objetivo é encontrar um conjunto de soluções para as equações de Maxwell que independam da carga elétrica e que essa solução seja a mais simples possível, sem deixar de lado qualquer informação relevante.
A resolução pode ser acessada através do botão abaixo, sendo facultativo o grau de aprofundamento, haja vista que os resultados encontram-se discutidos ao final da explicação.
Antes de partir para a resolução matemática é possível ainda acessando a página Eletromagnetismo, revisitar conceitos bastante familiares dos alunos de ensino médio.
Esse resultado é particularmente interessante. Obtido através das equações de Maxwell é um termo oriundo de sua resolução presente na definição de uma função de onda. Trata-se de
, e que será substituído na equação obtida para a onda eletromagnética.
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left ( \frac{1}{v^{2}} \right ) = \mu _0\varepsilon _o\rightarrow v = \frac{1}{\sqrt{\mu _0\varepsilon _o}}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-2b14163ef61bd0b628e6889ffbba1c4f_l3.png)
Substituindo os valores tabelados para as constantes eletromagnéticas, tem-se
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\varepsilon _0 \cong \frac{10^{-9}}{4\pi \cdot 8,98755}\ \frac{F}{m}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-efc8204c4cbc905cf2e006106055bba9_l3.png)
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![Rendered by QuickLaTeX.com \[v = \frac{1}{\sqrt{\mu _0\varepsilon _o}} \cong 2,99792\cdot 10^{8}\ m/s\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-becc2b7694e094a8a56e50e1130aa331_l3.png)
Que é a velocidade de propagação da luz no vácuo, a constante
.
Esse resultado é obtido utilizando-se para seu cálculo o valor de duas constantes obtidas experimentalmente e de origem eletromagnética. A velocidade de propagação da luz estava finalmente ligada à natureza dos campos eletromagnéticos, sendo descrita por Maxwell a partir de então como uma onda ou ainda, radiação eletromagnética.
Os estudos teóricos de Maxwell o levaram a um modelo para a propagação da luz que se encaixava com os resultados experimentais de grandezas até então desconectadas, a luz e o eletromagnetismo. A luz e as radiações eletromagnéticas estavam agora associadas a existência de campos eletromagnéticos no espaço. Maxwell deixava sua contribuição fundamental para a ciência, explicando a natureza de um fenômeno que intrigou filósofos e cientistas por séculos.
Algo notável nesse resultado obtido através das equações de Maxwell é o fato de que esse valor de velocidade calculado para a luz, não aparece associado a nenhum tipo de referencial. Sabe-se que a velocidade para ser medida é uma grandeza que depende da adoção de um referencial.
Além disso, a característica ondulatória da radiação eletromagnética exigia como requisito a existência de um meio de propagação, que era necessário para explicar até então o comportamento de qualquer onda conhecida.
Essa discussão permeou a ciência por mais alguns anos, até que a correta interpretação dos resultados foi plenamente compreendida. A explicação passou pela busca da existência de um meio que permitisse a propagação dessas ondas, que já era conhecido pelo nome de Éter, bem como pela ideia de um referencial absoluto.
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![Rendered by QuickLaTeX.com \[(I)\ \nabla\times \vec{B} =\varepsilon _{0}\mu _{0}{}\frac{\partial \vec{E}}{\partial t}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-acbc1b574315ec4be6ed209cbca3b724_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\nabla\left ( x,y,z \right ) = \frac{\partial }{\partial x}+\frac{\partial }{\partial y}+\frac{\partial }{\partial z}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-a023924df700c2e5cbb5a2e577a2e6bd_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\nabla\cdot \vec{v} = \frac{\partial {v_{x}} }{\partial x}+\frac{\partial {v_{y}} }{\partial y}+\frac{\partial {v_{z}} }{\partial z}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-e95b623962084d2401dcdb4b7681a280_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\nabla\times \vec{v}=\begin{vmatrix} &\hat{x}\ \ \ \hat{y}\ \ \ \hat{z} & \\ &\frac{\partial }{\partial x}\ \ \frac{\partial }{\partial y}\ \ \frac{\partial }{\partial z} & \\ &\vec{v}_{x}\ \ \vec{v}_{y}\ \ \vec{v}_{z} & \end{vmatrix}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-be7d95048e713a4a69497334882204b3_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\nabla\cdot \vec{v} = 0+0+\frac{\partial{v_{z}} }{\partial z} =\frac{\partial v_{z} }{\partial z}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-83aa561c7bf48aa7c849ac63e1dc72e9_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\nabla\times \vec{v}=\begin{vmatrix} &\hat{x}\ \ \ \hat{y}\ \ \ \hat{z} & \\ & 0 \ \ \ 0 \ \ \ \frac{\partial }{\partial z} & \\ &\vec{v}_{x}\ \ \vec{v}_{y}\ \ \vec{v}_{z} & \end{vmatrix} = -\hat{x}\frac{\partial v_{y}}{\partial z} + \hat{y}\frac{\partial v_{x}}{\partial z}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-1b6637c9aabc10ad05bdff002a99be9f_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left ( I \right )\ -\hat{x}\frac{\partial B_{y}}{\partial z} + \hat{y}\frac{\partial B_{x}}{\partial z} = \mu _0\varepsilon _0\left ( \frac{\partial E_x}{\partial t}\hat{x}+\frac{\partial E_y}{\partial t}\hat{y} +\frac{\partial E_z}{\partial t}\hat{z}\right )\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-a3925f9854ea6ec6b446ac315f705790_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left ( II \right )\ -\hat{x}\frac{\partial E_{y}}{\partial z} + \hat{y}\frac{\partial E_{x}}{\partial z} = \left ( -\frac{\partial B_x}{\partial t}\hat{x}-\frac{\partial B_y}{\partial t}\hat{y} -\frac{\partial B_z}{\partial t}\hat{z}\right )\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-6c598ea7061560ba77560af7daec6a1d_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left ( III \right )\frac{\partial E_z }{\partial z} = 0\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-de4f9d45f5311066d23de926613e4e0e_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left ( IV \right )\frac{\partial B_z }{\partial z} = 0\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-11e9a325b58029c9950ddff80cf01fed_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\frac{\partial E_z }{\partial z} = \frac{\partial E_z}{\partial t} = \frac{\partial B_z }{\partial z} =\frac{\partial Bz}{\partial t}=0\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-ee296b003e480b3ba69b337774b35ea9_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left ( I \right )\ { -\hat{x}\frac{\partial B_{y}}{\partial z}} + \hat{y}\frac{\partial B_{x}}{\partial z} ={\mu _0\varepsilon _0}\left ( { \frac{\partial E_x}{\partial t}\hat{x}}+\frac{\partial E_y}{\partial t}\hat{y} +\frac{\partial E_z}{\partial t}\hat{z}\right )\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-3ecf2b599846dfad5e093312e8163351_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[{ \frac{\partial B_{y}}{\partial z}} ={ -\mu _0\varepsilon _0}\left ( { \frac{\partial E_x}{\partial t}}\right )\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-e1f1154c308a9347773a83fb38bc1fb4_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left ( II \right ) -\hat{x}\frac{\partial E_{y}}{\partial z} + { \hat{y}\frac{\partial E_{x}}{\partial z}} = \left ( -\frac{\partial B_x}{\partial t}\hat{x}{ -\frac{\partial B_y}{\partial t}\hat{y}} -\frac{\partial B_z}{\partial t}\hat{z}\right )\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-044f3c5fa856f86760a964fc82af5945_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[{ \frac{\partial E_{x}}{\partial z}} = \left ( { -\frac{\partial B_y}{\partial t}} \right )\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-dc41a2ce4c8f569e5b2c39b025380112_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\begin{bmatrix}{ \frac{\partial B_{y}}{\partial z}} ={ -\mu _0\varepsilon _0}\left ( { \frac{\partial E_x}{\partial t}}\right ) \\ { \frac{\partial E_{x}}{\partial z}} = \left ( { -\frac{\partial B_y}{\partial t}} \right )\end{bmatrix}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-2276cc5c8c81efe7ff0cb35647aa02cf_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left ( I \right )\ -\hat{x}\frac{\partial B_{y}}{\partial z} + { \hat{y}\frac{\partial B_{x}}{\partial z} }= { \mu _0\varepsilon _0}\left ( \frac{\partial E_x}{\partial t}\hat{x}+{ \frac{\partial E_y}{\partial t}\hat{y}} +\frac{\partial E_z}{\partial t}\hat{z}\right )\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-ee7d89c919ee6cd47f8afa81507226c5_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[{ \hat{y}\frac{\partial B_{x}}{\partial z} }= {\mu _0\varepsilon _0}\left ( {\frac{\partial E_y}{\partial t}} \right )\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-b5f1297bdf9d125df1b188abd8426e35_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left ( II \right )\ { -\hat{x}\frac{\partial E_{y}}{\partial z}} + \hat{y}\frac{\partial E_{x}}{\partial z} = \left ( { -\frac{\partial B_x}{\partial t}\hat{x}}-\frac{\partial B_y}{\partial t}\hat{y} -\frac{\partial B_z}{\partial t}\hat{z}\right )\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-c1d50a55d243c5ee2c758d8ec63f13cb_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[{ \frac{\partial E_{y}}{\partial z}} = \left ( { \frac{\partial B_x}{\partial t}} \right )\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-f9696a4f3c89079b9157954bd9deea62_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\begin{bmatrix}{ \frac{\partial B_{x}}{\partial z} }= \mu _0\varepsilon _0\left ( { \frac{\partial E_y}{\partial t}} \right ) \\ { \frac{\partial E_{y}}{\partial z}} = \left ( { \frac{\partial B_x}{\partial t}} \right )\end{bmatrix}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-c939e55df1af042f546eac2077a4d603_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\begin{bmatrix}{ \frac{\partial B_{y}}{\partial z}} ={ -\mu _0\varepsilon _0}\left ( \frac{\partial E_x}{\partial t}}\right ) \\ { \frac{\partial E_{x}}{\partial z}} = \left ( { -\frac{\partial B_y}{\partial t}} \right )\end{bmatrix}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-27bd43e84b418028452593ace440cac0_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\frac{\partial^2 B_y}{\partial z^2} = -\mu_0 \varepsilon_0\frac{\partial^2 E_x}{\partial z \partial t}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-5a1744708a5c109e1903b2a9e5c239ec_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\frac{\partial^2 E_x}{\partial z\partial t} = - \frac{\partial^2 B_y}{\partial t^2}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-ccb3b126a4446fa6f2ae99ff1288b97b_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left.\begin{matrix}\ \ \ \ \ \ \frac{\partial^2 B_y}{\partial z^2} = -\mu_0 \varepsilon_0\frac{\partial^2 E_x}{\partial z \partial t} \\ \frac{\partial^2 E_x}{\partial z\partial t} = - \frac{\partial^2 B_y}{\partial t^2} \end{matrix}\right\} \rightarrow \frac{\partial^2 B_y}{\partial z^2}-\mu_0 \varepsilon_0 \frac{\partial^2 B_y}{\partial t^2} = 0\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-8ce72dc7a275f50773a1196ad1c3893f_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\frac{\partial^2 B_y}{\partial z\partial t} = -\mu_0 \varepsilon_0\frac{\partial^2 E_x}{\partial t^{2}}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-66b2cff33f4f53c9594d1d751e268516_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\frac{\partial^2 E_x}{\partial z^{2}} = - \frac{\partial^2 B_y}{\partial z\partial t}\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-76e9155e37e3b5221586fc23c6654bf7_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\left.\begin{matrix}\ \ \ \ \ \ \frac{\partial^2 B_y}{\partial z\partial t} = -\mu_0 \varepsilon_0\frac{\partial^2 E_x}{\partial t^{2}} \\ \frac{\partial^2 E_x}{\partial z^{2}} = - \frac{\partial^2 B_y}{\partial z\partial t} \end{matrix}\right\} \rightarrow \frac{\partial^2 E_x}{\partial z^2}-\mu_0 \varepsilon_0 \frac{\partial^2 E_x}{\partial t^2} = 0\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-e235e3a0e8830dfbd5d557b45c967843_l3.png)
![Rendered by QuickLaTeX.com \[\frac{\partial^2 f}{\partial z^2}-\frac{1}{v^{2}}\frac{\partial^2 f}{\partial t^2} = 0\]](https://relatividade-restrita.propg.ufabc.edu.br/wp-content/ql-cache/quicklatex.com-41f047d6967b1bd223e83d45d953639e_l3.png)